Parte importante da cultura, estes sete monumentos são excelentes exemplos do extenso património português e espanhol que se encontra à espera de ser descoberto.
Novos ou antigos. Famosos ou desconhecidos. Os monumentos preservam o passado, projetando o futuro. Por isso, neste post, decidimos juntar sete pontos turísticos de cidades Telpark portuguesas e espanholas que merecem, pelo menos, uma visita sua.
Plaza Mayor, em Madrid
É um ponto de referência e certamente um dos mais procurados pelos turistas. Nascida no século XV, a Plaza Mayor, em Madrid, começou a formar-se junto da antiga Praça do Arrabal, localização do mais popular mercado da altura. Em 1617, Felipe III encarregou Juan Gómez de Mora de finalizar a obra, que ficou concluída em 1619.
Durante vários anos, a Plaza Mayor foi palco de vários acontecimentos, desde festas populares a corridas de touros, coroações e até autos de fé. Foi também aí que se deu a beatificação de de Santo Isidro, o padroeiro da cidade de Madrid.
Casa da Música, no Porto
Arquitetada por Rem Koolhaas, a Casa da Música, no Porto, foi inaugurada em 2005. Todavia, o projeto nasceu quatro anos antes, a propósito da escolha do Porto e de Roterdão como Capitais Europeias da Cultura, em 2001.
Atualmente, o edifício com arquitetura peculiar converteu-se num dos ícones da cidade. Com estilo contemporâneo, a Casa da Música é um dos principais espaços culturais do Porto, com uma agenda de concertos e eventos dinâmica e heterogénea.
Monumento al Encierro, em Pamplona
É na cidade de Pamplona que encontramos o Monumento al Encierro, uma escultura de Rafael Huerta que retrata o episódio central das Festas de São Firmino. Na obra, é representado um dos pontos altos da festa. Analisando a escultura, vemos um grupo de homens que correm à frente dos animais com o intuito de os conduzir até à praça de touros.
Teatro Romano de Málaga
Construído no século I a.C., o Teatro Romano de Málaga foi mandado edificar por ordem do imperador romano, César Augusto. Apesar do valor histórico, o espaço apenas foi descoberto em 1951. Na altura, realizavam-se as obras para o a criação dos jardins do Palácio de Arquivos e Bibliotecas. Com a descoberta arqueológica, em 1988 foi tomada a decisão de demolir o palácio para que o teatro romano pudesse ser explorado. Os últimos trabalhos de reabilitação terminaram em 2011.
Cidade das Artes e das Ciências, em Valência
Arquitetura, cultura e entretenimento. É esta combinação que, em 1996, dá origem à Cidade de Artes e das Ciências, um grande complexo lúdico de divulgação científica, desenhado por Santiago Calatrava e Félix Candela. Deste complexo, um exemplo impressionante da arquitetura moderna, fazem parte inúmeros museus e casas de espetáculos. L’Hemisfèric, com a forma de um olho, tem aproximadamente 13.000 metros quadrados e foi o primeiro espaço a ser inaugurada, em 1998. Seguiram-se outros edifícios, como o Museu das Ciências Príncipe Felipe ou o L’ Oceanogràfic, o maior aquário oceanário da Europa.
Santuário de Nossa Senhora do Cabo, em Sesimbra
Em Sesimbra, distrito de Setúbal, encontramos um monumento austero que se destaca pela paisagem natural envolvente. Localizado no Cabo Espichel, o santuário é um conjunto arquitetónico com vários elementos, desde a Ermida da Memória até à Igreja Seiscentista.
Casa de los Dragões, em Ceuta
Por último, resolvemos sair da Península Ibérica e dar um salto ao continente africano. Em Ceuta, encontra-se a Casa dos Dragões, uma obra do arquiteto valenciano Cortina Peréz, construída pelos irmãos Ricardo e Francisco Cerni González. Na fachada é possível ver as suas iniciais (RFC). Durante a Segunda República Espanhola, os dragões foram retirados, mas em 2016 tomou-se a decisão de lá colocar novas réplicas. Cada uma delas pesa entre 150 a 200 quilos.
Apesar de termo escolhido estes sete monumentos, existem muitos mais que merecem a uma visita. Use a área de comentários para nos deixar as suas sugestões.
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